Ernesto Araújo, ex-chanceler no governo Jair Bolsonaro — Foto: Daniel Marenco / Agência O Globo
Ministro das Relações Exteriores do governo Jair Bolsonaro, Ernesto Araújo trabalha atualmente como assessor internacional de uma fundação ligada ao partido de extrema direita da Espanha Vox. De acordo com informações do portal Uol, ele trabalha na Fundação Disenso, empresa vinculada a legenda.
Araújo é diplomata de carreira, mas de acordo com a reportagem, está licenciado do cargo. Ele foi chanceler do governo passado até março de 2021, quando pediu demissão. Próximo ao guru da direita Olavo de Carvalho, morto em 2022, a gestão de Araújo foi marcada por frases e ações controversas. Logo na posse, ele disparou críticas à ordem global e ao que chamou de "globalismo" — referência pejorativa às instituições internacionais. Ele também defendia que o Brasil mudasse a atuação em fóruns como a Organização das Nações Unidas (ONU).
Durante os dois anos à frente do Itamaraty, ao lado de Eduardo Bolsonaro e de Filipe Martins, teve como prioridade propagar a ideia de que o Brasil era a ponta-de-lança de um suposto despertar espiritual do Ocidente. Segundo suas palavras, o Brasil se tornaria um líder global a partir de valores ultraconservadores.
O site oficial da Disenso apresenta a fundação espanhola como um "laboratório de ideias que visa travar a batalha cultural em defesa de princípios como a liberdade, a soberania nacional, a vida, a família ou o Estado de Direito". A fundação é presidida por Santiago Abascal, que em 2021 articulou uma aliança anticomunista na América Latina.
Fonte: O GLOBO
Ministro das Relações Exteriores do governo Jair Bolsonaro, Ernesto Araújo trabalha atualmente como assessor internacional de uma fundação ligada ao partido de extrema direita da Espanha Vox. De acordo com informações do portal Uol, ele trabalha na Fundação Disenso, empresa vinculada a legenda.
Araújo é diplomata de carreira, mas de acordo com a reportagem, está licenciado do cargo. Ele foi chanceler do governo passado até março de 2021, quando pediu demissão. Próximo ao guru da direita Olavo de Carvalho, morto em 2022, a gestão de Araújo foi marcada por frases e ações controversas. Logo na posse, ele disparou críticas à ordem global e ao que chamou de "globalismo" — referência pejorativa às instituições internacionais. Ele também defendia que o Brasil mudasse a atuação em fóruns como a Organização das Nações Unidas (ONU).
Durante os dois anos à frente do Itamaraty, ao lado de Eduardo Bolsonaro e de Filipe Martins, teve como prioridade propagar a ideia de que o Brasil era a ponta-de-lança de um suposto despertar espiritual do Ocidente. Segundo suas palavras, o Brasil se tornaria um líder global a partir de valores ultraconservadores.
O site oficial da Disenso apresenta a fundação espanhola como um "laboratório de ideias que visa travar a batalha cultural em defesa de princípios como a liberdade, a soberania nacional, a vida, a família ou o Estado de Direito". A fundação é presidida por Santiago Abascal, que em 2021 articulou uma aliança anticomunista na América Latina.
Fonte: O GLOBO
0 Comentários