Material da campanha do atual prefeito, Ricardo Nunes — Foto: Reprodução
A disputa pelo voto evangélico entre os candidatos Ricardo Nunes (MDB) e Pablo Marçal (PRTB) continua apertada. Segundo pesquisa Datafolha divulgada na quinta-feira, Marçal tem 30% de intenção de voto no segmento, e oscilou positivamente quatro pontos em relação à semana anterior. Já Ricardo Nunes recuou três pontos e tem 29%. Guilherme Boulos, do PSOL, registrou 16% e, portanto não está na briga pelo posto de favorito.
Na noite de quinta, Nunes esteve ao lado de Tarcísio de Freitas em um culto na Assembleia de Deus – Ministério Belém. A igreja foi motivo de disputa de narrativas nesta semana. Na terça, Marçal postou uma foto com o pastor José Wellington, de 90 anos, que já tinha declarado apoio a Nunes. Depois da publicação, o religioso e a igreja desmentiram o apoio a Marçal, explicando que apenas o recebeu 'educadamente' no último domingo. Nunes já tinha ido até a mesma igreja.
Nunes explorou o episódio associando Marçal mais uma vez à postura de mentiroso e disse que sempre frequentou igrejas:
— Esse cara, esse mentiroso, esse estelionatário de mentira, ele criou uma história que chegou lá no final e acabou publicando lá que tem o apoio do pastor José Wellington e da igreja, que é mentira, não é verdade. Eu sempre vou. Eu sou católico praticante, eu tenho grupo de oração na minha casa. Eu participo dessas atividades todos os anos, independente do ano da eleição. Eu me sinto bem participando, apesar de ser católico, eu me sinto bem também de participar dos cultos das igrejas evangélicas — disse Nunes.
Em uma carreata com apoiadores, Marçal justificou que o pastor o apoiou em oração e que foi ovacionado no culto. A campanha dele planeja visitas a outras igrejas. O influenciador diz ainda que há pessoas que vão a templos por 'fingimento':
— Não tem briga: tem gente forçando que é cristão, e todo mundo já sabe qual que é meu posicionamento, porque eu falo disso a minha vida toda, desde os meus 11 anos de idade. Então não tem briga: tem gente se fingindo de alguma coisa. Tem gente que vai na igreja de 4 em 4 anos, que é ano de eleição, e tá tudo bem, pode ir aonde quiser, usar a influência que quiser, pra mim tanto faz — afirmou Marçal.
A campanha de Nunes, por sua vez, tem focado nas visitas a templos religiosos e também em materiais de campanha voltado pra esse público. Nesta semana, distribuiu um folheto em reunião na Associação Comercial com o slogan 'Em defesa dos princípios cristãos'. Acima da mensagem, havia uma foto de Nunes.
O material associa o prefeito à luta contra as drogas, contra o aborto e contra a 'ideologia de gênero'. O texto diz: 'Quem tem que educar e transmitir valores é a família. Doutrinação nas escolas é inaceitável. Defendo que as escolas respeitem sempre os valores das famílias paulistanas'.
* Da CBN
Fonte: O GLOBO
A disputa pelo voto evangélico entre os candidatos Ricardo Nunes (MDB) e Pablo Marçal (PRTB) continua apertada. Segundo pesquisa Datafolha divulgada na quinta-feira, Marçal tem 30% de intenção de voto no segmento, e oscilou positivamente quatro pontos em relação à semana anterior. Já Ricardo Nunes recuou três pontos e tem 29%. Guilherme Boulos, do PSOL, registrou 16% e, portanto não está na briga pelo posto de favorito.
Na noite de quinta, Nunes esteve ao lado de Tarcísio de Freitas em um culto na Assembleia de Deus – Ministério Belém. A igreja foi motivo de disputa de narrativas nesta semana. Na terça, Marçal postou uma foto com o pastor José Wellington, de 90 anos, que já tinha declarado apoio a Nunes. Depois da publicação, o religioso e a igreja desmentiram o apoio a Marçal, explicando que apenas o recebeu 'educadamente' no último domingo. Nunes já tinha ido até a mesma igreja.
Nunes explorou o episódio associando Marçal mais uma vez à postura de mentiroso e disse que sempre frequentou igrejas:
— Esse cara, esse mentiroso, esse estelionatário de mentira, ele criou uma história que chegou lá no final e acabou publicando lá que tem o apoio do pastor José Wellington e da igreja, que é mentira, não é verdade. Eu sempre vou. Eu sou católico praticante, eu tenho grupo de oração na minha casa. Eu participo dessas atividades todos os anos, independente do ano da eleição. Eu me sinto bem participando, apesar de ser católico, eu me sinto bem também de participar dos cultos das igrejas evangélicas — disse Nunes.
Em uma carreata com apoiadores, Marçal justificou que o pastor o apoiou em oração e que foi ovacionado no culto. A campanha dele planeja visitas a outras igrejas. O influenciador diz ainda que há pessoas que vão a templos por 'fingimento':
— Não tem briga: tem gente forçando que é cristão, e todo mundo já sabe qual que é meu posicionamento, porque eu falo disso a minha vida toda, desde os meus 11 anos de idade. Então não tem briga: tem gente se fingindo de alguma coisa. Tem gente que vai na igreja de 4 em 4 anos, que é ano de eleição, e tá tudo bem, pode ir aonde quiser, usar a influência que quiser, pra mim tanto faz — afirmou Marçal.
A campanha de Nunes, por sua vez, tem focado nas visitas a templos religiosos e também em materiais de campanha voltado pra esse público. Nesta semana, distribuiu um folheto em reunião na Associação Comercial com o slogan 'Em defesa dos princípios cristãos'. Acima da mensagem, havia uma foto de Nunes.
O material associa o prefeito à luta contra as drogas, contra o aborto e contra a 'ideologia de gênero'. O texto diz: 'Quem tem que educar e transmitir valores é a família. Doutrinação nas escolas é inaceitável. Defendo que as escolas respeitem sempre os valores das famílias paulistanas'.
* Da CBN
Fonte: O GLOBO
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