Privatização da Eletrobras, criticada por Janja após apagão, teve apoio de três dos atuais ministros de Lula durante votação no Congresso

Porto Velho, RO - A privatização da Eletrobras, criticada pela primeira-dama Janja Lula da Silva e por petistas após o apagão na rede elétrica da última terça-feira (15/8), contou com voto favorável de três ministros do governo Lula.

A autorização para capitalizar a Eletrobras teve de ser aprovada pela Câmara e pelo Senado, em votação de uma medida provisória enviada pelo então governo de Jair Bolsonaro.

Na Câmara, a votação da medida provisória ocorreu em 19 de maio de 2021. Então atuando como deputados federais, os ministros Celso Sabino (Turismo) e Juscelino Filho (Comunicações) votaram pela aprovação da MP.

Já no Senado, a votação aconteceu cerca de 1 mês depois, em 17 de junho. Como senador, o hoje ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, foi favorável à privatização.

Já o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, ainda não atuava como senador. Na ocasião, ele era suplente de Antonio Anastasia (PSD-MG), que votou contra a privatização. Simone Tebet, hoje ministra do Planejamento, foi contra.

Apesar das críticas de Janja, o próprio ministro Alexandre Silveira admitiu em coletiva que seria “leviano” relacionar o apagão à privatização da estatal de energia. Mas que a privatização “fez mal ao país” em sua opinião.

Fonte: Metropoles